domingo, 25 de julho de 2010

Parabéns "Back in Black" - Thirty years gone


Aqui na cozinha, estamos todos pulando, air guitar, air tudo, com o som no máximo, reverenciando AC/DC e sua contribuição para a história do Rock. (Abaixa um pouco o som aí Page, pra eu poder me concentrar nesse post...se é que vai dar!)

AC/DC é uma banda de rock formada em Sydney, Austrália em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young. O resto posso dizer que é história. E são muitas. Eis aqui uma sobre um disco especial.

O disco mais famoso da banda "Back in Black", está completando 30 anos. Inclui hits como "Hells Bells", "You Shook Me All Night Long" e "Back in Black". É considerado o segunda álbum mais vendido da história, perdendo para Michael Jackson, se não estou enganado. Alguns fatos por trás deste monumento do heavy metal:

O primerio vocalista, Bon Scott faleceu a 19 de Fevereiro de 1980, após consumir na noite anterior uma grande quantidade de álcool. O grupo considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista dos Geordie, Brian Johnson, conhecido por sua voz de "Pato esganiçado", foi selecionado para o lugar de Scott. A produção do disco já havia começado com Scott e Brian finalizou juntamente com o resto da banda o albúm que viria a ser o mais conhecido e também o mais rentável. A gravação ocorreu no Compass Point Studios em Bahamas.

O disco vendeu mais de 44 milhões de cópias ao redor do mundo, ganhando inúmeros prêmios. Quem eu penso que mais ganhou fomos nós mesmo e a história do Rock, a partir deste disco que marcava a continuação de uma das melhores bandas de heavy metal - sempre com um rock despretencioso, provocativo e muito mulherengo.

São Dez canções, todas compostas em um momento único da banda, que podemos chamar de auge.

Me falta a pena do Escritor!


Escritor, você que todos os dias, inspirado ou não, lança sua sorte e sua alma à escrita, muito obrigado!. Não tem jeito, é fenômeno sobrenatural, é dom, talento - podemos chamar de todas as formas, mas não há como negar que você é quem nos alimenta a partir de suas crônicas, seus contos, suas notícias e nos faz verter sentimentos e sonhar, enlevados em poesia… Quando você escreve presta serviço à humanidade, perpetuando a história. Gosto de caminhar sem pressa pelos textos, tentando codificar movimentos, aprendendo sobre prosa e verso e catalogando sentimentos;

Escritor, você que não nos abandona, e que em sua companhia tantas vezes ficamos consolados com a cabeça no travesseiro viajando em suas palavras e seus enigmas, a nos empurrar para o significativo mundo das idéias. Amigo de todas as horas, o poeta sem destino, condutor de emoções… De onde vem essa força que escreve nas linhas da eternidade, que desvenda ilusões e reinventa tantas vidas dentro de tantas vidas? Um sopro divino, um mimo do Criador? ... uma eterna ventura na alma de quem lê;

Escritor, escreve e faze-o para todo o sempre.
Escritor, escreve que estamos aqui, ávidos para lê-lo.
Escritor, escreve e não pare jamais, não desista de nós.

... por vezes tão negligentes, somos seus leitores eternos e carentes.

Escreve escritor, ser de alma erudita e paciente.

domingo, 11 de julho de 2010

Save the Ocean



Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza.
A chuva fina chegava de mansinho, ou será que se despedia...estava sonolento ainda!

O despertar de um novo dia traz sempre um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente continua pedindo socorro.
É sempre o homem construindo e destruindo a sua casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Desiquilibrio entre capitalismo e a ganância geram desperdícios de vida.
Tenha um instante com a harmonia.
Cuide bem da natureza que está do seu lado. Faça isso por você, por mim, pelo que ainda virá depois da gente.

O laço essencial que nos une é que todos habitamos este mesmo planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos devemos nos preocupar com o futuro. Todos somos mortais.

Na Garupa


Na saída do cinema, no centro do Rio, um jovem anda de mãos dadas com sua namorada. Dispersa um dos braços e retira o cadeado de sua bicicleta.


A menina observa constrangida o desenlace das rodas do poste. Um nervosismo suspeito, negando a firmeza do queixo.
- Quando você me ofereceu carona, achei que tivesse um carro.
- Você tem um motorista, já é alguma coisa.
Não havia banco de trás, qualquer outro apoio formal. Ele abriu seus braços e ela sentou de lado, na barra da bicicleta. Antes de pedalar, o rapaz a protegeu de uma chuva imaginária. Foi um abraço de garoa, gentil e compreensivo. Até a esquina se espichou para olhar.

Ela estava novamente surpresa. Agora de ternura.
Partiram lentos. O som multiplicando os aros.
Foram devagar, para a casa demorar de propósito. A casa não dependia de mais nada.

O ladear chinês da bicicleta, a montaria altiva, a aceitação da própria condição financeira sem recalque ou decepção. Uma elegância que nunca será superada por quem puxa a cadeira ou abre a porta do carro a uma mulher.

Não faço idéia do nome, da idade e do time de futebol daquele rapaz, mas ele virou meu ídolo. Dentro de mim, as calhas se encontraram.

Quando criança, não aceitava a garupa. Era sinônimo de imaturidade. Ia nas costas da colega que morava na mesma rua. Ia por obrigação. Ou não alcançava o horário da aula. Louco para chegar e abandonar o papel de coadjuvante. Só quem dirigia existia, eu não.

Recebia contrariado o pedido de não balançar para nenhum lado. Compreendia a garupa como uma limitação obediente.O desequilíbrio e a culpa do tombo seriam exclusivamente meus. O que indica o quanto sou despreparado para receber da vida a própria possibilidade de ser levado. De confiar em quem me leva.

Não se pode trair uma alegria. Mas eu a desobedeci por desejar aparecer. Esqueci que um casal numa bicicleta forma uma única sombra. Hoje aceito carona. Flertar o vento, e deixar as pálpebras ao léu, úmidas de vida que existem nas ruas.
 
por Fábio Carpinejar

sábado, 10 de julho de 2010

Mas eu não vim até aqui pra desistir agora!

Eu preciso aprender a ser mais egoísta.
Eu preciso acabar com o resquício de preconceito, que ainda tenho sobre algumas coisas.
Eu preciso bloquear alguém no msn urgente.
Eu preciso começar a tocar gaita rapidamente.
Eu preciso ser insistente com as coisas, sem parecer um chato em demasia.
Eu preciso esquecer o passado recente.
Eu preciso entender que um não, necessariamente não fecha a porta.
Eu preciso comprar outro violão e ensinar meu pai, talvez.
Eu preciso ajudar outros a se ajudarem, antes que seja tarde.
Eu preciso dar um pouco da minha cara no novo apartamento.
Eu preciso comprar aquele cd do Stevie Wonder, que escutei ontem.
Eu preciso falar pra ela, sem rodeios, o que eu espero dela.
Eu preciso tomar um vinho bem caro, só pra dizer que não muda nada.
Eu preciso arranjar um bom pintor.
Eu preciso visitar amigos que moram na Holanda, porque sinto saudades.
Eu preciso ligar para a minha mãe, todo santo dia, por saudades também.
Eu preciso destas coisas e de outras que me forem entregues.
Eu preciso ir até o fim.

Vindo do trabalho, na van que me levava pra casa, altas horas da noite, eu escutei Engenheiros. Longe de mim,  morrer de amor por eles, mas eu preciso dividir com vocês esta musica, pois ela precisou chegar até mim, por algum motivo.