quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Radiola na Cozinha

Atendendo a pedidos, a partir de agora, semanalmente, teremos um Setlist (tentaremos ser eclético) para orientar e principalmente influenciar nossos seletos leitores.

Semana 41

Gimme Shelter - Rolling Stone
Radio Free Europe - REM
Mensagem de Amor - Paralamas do Sucesso
She's a Sensation - Ramones
Juju Bone - Danzig
Keep'on rockin in a free world - Pearl Jam & Neil Young
Negative Creep - Nirvana
In my Tree - Pearl Jam
So lonely - The Police
Taper Jean Girl - Kings of Leon
Pain lies on the riverside - Live
Would - Alice in chains
South Bound Saurez - Led Zeppelin
Sour Girl - Stone Temple Pilots
Bold as Love - Jimy hendrix
Candy - Iggy Pop & Katie Pierson
Fell on black days (unplugged) - Chris cornell
Shimmer & Shine - Ben Harper
Bigmouth strikes again - The smiths
Simple Man - Lynyrd Skynyrd
Mr. Browstone - Guns n' Roses
Onde tenho que ir - Nação Zumbi

play it loud!

domingo, 26 de setembro de 2010

Quase Famosos (Ten years gone)


Há dez anos atrás era lançando o excepcional filme "Quase Famosos", longa que concorreu e merecia ganhar o Oscar de melhor filme daquele ano. O filme foi feito por quem ama música e é justamente para quem ama música, em especial o rock'n'roll dos anos 70. A trilha sonora é sensacional (escutar sparks, do The Who também fez diferença pra mim) e acompanha o filme em todos os momentos, de forma explêndida.

Especialista em fazer filmes direcionados a um público jovem, Cameron Crowe fez de "Quase Famosos" um retrato fiel do estilo de vida de rapazes e garotas dos anos 70, direcionando sua atenção para a história de um garoto de 15 anos apaixonado por música que sonha tornar-se crítico da conhecida revista Rolling Stone(sua própria vida retratada no filme) e sai com uma banda - Stillwater - em turnê pelos Estados Unidos. Na vida real, crowe acompanhou em 1973, uma parte da Turne do Led Zeppelin e também do The Who. Várias passagens e cenas antológicas, realmente aconteceram. Uma jornada incrível de se assistir, amparada por momentos divertidos (a cena no avião é nostálgica), dramáticos e, sobretudo, sensíveis e emocionantes.

É um filme obrigatório de se ter. O DVD, que é duplo possuem menus animados  e diferenciados. O disco 1 traz a versão que passou nos cinemas, 3 cenas inéditas, artigos da Revista Rolling Stone, filmografias do elenco e dos realizadores, trailer de cinema e notas de produção. A grande sacada deste lançamento está no disco 2, pois além de trazer o comentário em áudio do diretor, um curto Making Of com cerca de 9 minutos, entrevista com o crítico Lester Bangs e uma compilação dos álbuns preferidos de Cameron Crowe, vêm com uma edição estendida do filme, com cerca de 40 minutos acrescidos, o que deixa esta versão definitiva com 2 horas e 40 minutos de duração. Confira!

Abaixo um trailer que aparece apenas na versão do diretor e um clipe de uma das sensacionais músicas deste clássico.



Robert Plant e o Rock n' Roll


Vamos falar um pouco do óbvio aqui:
Robert Plant continua brilhando e, seguindo o caminho do blues e das raízes da música norte-americana com “Band of Joy”. Apontado pelo próprio Plant como o principal motivo para recusas aos insistentes convites do guitarrista Jimmy Page para uma histórica reunião do Led Zeppelin, o álbum tinha tudo para ganhar a antipatia dos fãs da banda (díficil né?...), mas o que Plant  oferece neste novo trabalho é música de alta qualidade.

É claro que a potência e os agudos tão característicos de seus tempos de Zep não estão mais lá. Talvez, por isso mesmo, tenha reaprendido a cantar de outra forma, projetando sua voz com elegância entre bandolins, violões, dobros, pedal steel guitars, e acordeons. Parece que ele se coloca à serviço dos instrumentos ao longo das 12 faixas que compõe o disco.

Sem as referências do passado, Plant manda muito bem. O disco abre com “Angel dance”, faixa que nos convida a dançar ao som de uma percussão marcada por tambores e muita percussão. “Central two-o-nine”, única faixa assinada pelo cantor, em parceria com Buddy Miller, é acústica, básica. “Silver rider” é a mais longa dentre as canções — tem mais de seis minutos de duração — e traz guitarras reverberantes, além de um belíssimo dueto com a cantora Patty Griffin, que participa de sete canções. "You can't buy my love" remete aos primórdios do rock.

“Band of joy” pode não ser exatamente a resposta que Page estava esperando, mas é sem dúvida uma ótima justificativa para Plant manter a carreira à margem do célebre legado zeppeliniano

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Notas soltas


Há dias em que todas as estações se encontram.
Há dias em que não me lembro de ter nascido. Acho que a memória tem um memória depois dela.
Sempre brigo com os fatos para favorecer minha imaginação.
O amor não termina - esquece de começar. Deve ser por isso que procuro o que não tem lugar.

Li uma vez que, quando um copo quebra, por mais que se recolha os fragmentos, algo ficará piscando no chão no dia seguinte. Não se lava plenamente a memória, nem se consegue varrer plenamente o piso - não se isola a verdade!
Disse dia desses que uma relação terminou porque a queria conclusa - Diz que se esqueceu porque não se permite fiascos.
Dizer que não voltará a fazer é inútil. A delícia dos erros é justamente a reincidência.
Viver é mesmo se cortar. Não contar os riscos. Não há como amar sem dar tempo ao ódio; e o contrário também funciona - faça a prova!

Os pensamentos só surgem da ruína de uma lembrança. E os erros, onde os pontuo mesmo?
Ahh... o erro não existe, o que existe é o medo do erro.
Sigo fechando a melodia de uma vida que não para de se reinventar...mesmo sem direção, ela avisa para onde está indo todos os dias.

A beleza das notas é que elas vivem soltas.

domingo, 12 de setembro de 2010

Untought know


Tem alguns discos, ou mesmo, músicas que dependem do tempo - uma maturação - para que possam criar raízes em nossas mentes. Comprei o Backspacer há algum tempo e só agora tenho escutado, lido suas letras e entendido um pouco a mensagem. Acompanho o Pearl Jam desde 1993. É como se fossem amigos meus de longa data...daqueles que a gente encontra, mesmo que de tempos em tempos, mas tá sempre atualizado com o que se passa - não combinamos, mas sempre discutimos os mesmos assuntos, cada um com seu ponto de vista a ser defendido. Vou defender agora esta música que tem me tomado um tempo (sim, estou tirando ela no violão)

A distant time, a distant space
That's where we're living
A distant time, a distant place
So what ya giving?
What ya giving?

sábado, 11 de setembro de 2010

Perfume de Boto

Sou apaixonado por mistérios como um cachorro pela rodas de carro.

Passeando pelo mercado de Belém, encontrei a verdadeira farmácia popular. Frascos e frascos encordoados para a venda. Garrafadas para derrame, hipertensão, inflamação, diabetes. Adoecia com vontade de testá-las na hora. Um sem-fim de chás curativos, poções miraculosas, receitas infalíveis.

A vendedora lembrava uma cigana.

— Vem aqui, meu bem!
Eu fui, convicto de que ouvir não compromete. Mas compromete, sim.

— Está com problema de conseguir mulher?
— Não, está me achando feio?
— Não, meu bem, a beleza do homem está no cheiro.
— Tô cheirando mal?
— Para de frescura, meu bem…
— O que deseja?
— Dar desejo, meu bem.
— Pode explicar…
— Tenho aqui o perfume do boto. Quer? É um afrodisíaco, nenhuma madame vai resistir.

Comprei para calar sua boca. Até porque meu bem é sempre usado por aquela que deseja o mal. Ela ainda se despediu:

— Meu bem, depois volte para me contar suas aventuras.

Eu não me vi poderoso, mas profundamente idiota, com três potinhos no bolso do jeans, três por R$ 10, um monte de preservativo líquido.

Apressei o passo ao hotel. As ruas estreitas retardavam o raciocínio, notei que atraía atenção como numa micareta. O mulherio controlava minha cintura, mostrava a língua com malícia, lambia o ar, contornando camadas de um sorvete imaginário.
Será que fez efeito antes de usar? Era o volume da calça, o boto já me enfeitiçava, já me tornava superdotado. Meus braços estavam mais leves, coreografados, as coxas socando o tecido.

Analisei o vidrinho: o lago laranja, dentro pendia algo como um camarão. Cheirei, veio uma nuvem de formol e batata frita. Será que as moças gostam disso? De fritada de múmia?

Descrevi a aquisição ao amigo Mauro. Ele largou uma gaitada:

— O óleo é pai d’égua! Feito da genitália do boto.

Mesmo? Como os homens podem se untar com o pau do boto e arrebatar fêmeas? O efeito não é o contrário: não é para chamar gays?

Não irei espalhar pau do boto em meu corpo, nunca. É a própria decadência. Depois ficarei exigente e não terei mais volta: pedirei porra de baleia e pentelhos de tubarão. Não posso ousar. Será triste se colocar uma vez e a namorada adorar e comentar que está comigo pela química.

— Amo seu cheiro, qual o perfume?

O que responder? Que é o Chanel do Norte?

A fragrância exótica prepara o macho para ser um corno manso. A dar sua vida ao boto. A baixar a cabeça e trocar a virilidade da pele ao cheiro de outro saco.
Não aguentarei se engravidar minha mulher. Pensarei eternamente que a criança é filha do boto.

(Crônica de Carpinejar)

ZOSO - Versão Oficial


Genesis Publications anuncia o lançamento da primeira publicação oficial da história fotográfica definitiva de um dos mais emblemáticos guitarristas do mundo: Jimmy Page (Led Zeppelin).


O músico selecionou cada uma das 650 fotos, escreveu todas as legendas e trabalhou no design da edição de luxo. Cada livro é feito de couro e acrílico à mão e vem com seu próprio case de couro.
Os livros estão disponiveis na Inglaterra, a partir de 27 de Setembro. A edição de mais de 500 páginas com numeros de 1 a 350 estão a venda por 1060 dólares, enquanto as edições que vão do numero 351 a 2,500 estão à venda por 602 dólares.

E mais: Ambas são autografadas pelo próprio Jimmy Page Page falou sobre o livro na edição de fevereiro da Mojo: "Eu já tinha visto os livros da editora Gênesis antes e aprecio muito a maneira como eles produzem seus livros, eles são itens realmente de qualidade. Como alguém que sempre esteve interessado em ter uma biblioteca própria, eu aprecio a encadernação e a ética de tudo o que eles fazem e o que estão tentando fazer com um catálogo completo de livros".

...Jimy, você não precisava judiar no preço né?
com que coragem vou pedir este livro de presente???

The 10 Best Ramones Songs of All Time

Dependendo da compilação que você faz, pode ter 15, 25 ou até 50 canções tops para definir o som punk e rebelde do Ramones. É inquestionável a influência desta banda na história da música americana e também no resto do mundo. Esta é uma lista minha, mas pode ser sua também, a partir do momento que você a escutar pela ordem disposta abaixo:

10. “Rock ‘n’ Roll High School”
Diversão, como no filme que leva o mesmo nome da música.
9. “I Wanna Be Sedated”
Para uma música triste, com certeza este som já fez muita gente pirar...!
8. “Beat on the Brat”
De acordo com Dee Dee Ramone, Joey escreveu este som após ver sua mãe correr atras do seu irmão com uma revista grossa de esportes...acho que era pra bater na criaturinha;
7. “The KKK Took My Baby Away
Várias bandas como Pearl Jam e Marilyn Manson já fizeram cover desta musica. Desafio você a achar outro nome para esta letra tão distinta;
6. “I Wanna Be Your Boyfriend”
Mesmo com a fama de zombeteiro, Joey Ramone mostra um pouco de seu romanticismo
5. “Cretin Hop”
Nome de uma rua em minesotta, também faz parte de um filme" SLC punk"
4. “Rockaway Beach”
Dee Dee Ramone escreveu este som, tentando sempre achar "Queens beach"...
3. “Sheena is a Punk Rocker”
 Thurston Moore fez esse cover em Gossip Girl; e fez a coisa certa.
2. “Judy is a Punk”
1 minuto e meio de perfeição
1. “Blitzkrieg Bop”
#1. just it.


sábado, 4 de setembro de 2010

Pra quem gosta messsmo de música!!!

Você é como nós, que tá sempre pesquisando músicas?  - Como foram escritas? do que tratam? o que quer dizer? pra quem foi feito? ... e sempre tem um pavoroso trabalho pra achar???

Seus problemas acabaram!!!

Entra aqui então: www.songfacts.com e descobre aquela música que você escuta e tanto gosta. O Song facts é um reune fatos interessantes sobre músicas e artistas, gravações, com muitas contribuições bacanas!

Acabei de dar uma olhada em Gimme shelter - Rolling Stones  / Bigmouth strikes - The Smiths / Welcome to Paradise -Green Day.

aproveitando já deixo o ultimo som pesquisado pra escutarmos aqui na cozinha,que tá nervosa hoje, enquanto o rango não sai!